Um incêndio misterioso devastou uma parte de um palácio montanhoso secreto associado ao presidente russo, Vladimir Putin. Localizado na república de Altai, o complexo é conhecido por abrigar um extenso bunker nuclear subterrâneo. O incidente ocorre após meses de suspeitas de incêndios de sabotagem em instalações russas, possivelmente relacionados à guerra na Ucrânia.

O incêndio, que destruiu totalmente uma das estruturas do complexo, ainda não teve sua causa determinada. As autoridades russas se recusaram a comentar sobre o incidente, segundo o portal de notícias Sirena. Imagens divulgadas por blogueiros e ativistas mostram as chamas consumindo parte do luxuoso refúgio, oficialmente pertencente à Gazprom, mas amplamente utilizado por Putin.

Além do bunker nuclear, o complexo possui uma instalação para a extração de sangue de veado siberiano, supostamente para banhos medicinais que prometem restaurar a juventude e aumentar a potência sexual. Esta prática, embora antiga, é considerada brutal por defensores dos direitos dos animais, já que envolve a remoção dos galhos dos veados sem anestesia.

O palácio está situado no distrito de Ongudaysky, na república de Altai, uma região da Sibéria que faz fronteira com a Mongólia, China e Cazaquistão. Observadores notaram múltiplos pontos de ventilação e uma linha de alta voltagem conectada a uma subestação moderna, suficiente para abastecer uma pequena cidade.

Durante a construção do complexo, foi relatada a presença de grandes escavadores de túneis alemães no local, sugerindo a existência de infraestrutura subterrânea significativa. Em visitas anteriores, Putin teria utilizado banhos de sangue de veado, uma prática que teria sido introduzida por seu ex-ministro da defesa, Sergei Shoigu.

Enquanto a investigação sobre o incêndio continua, cresce a especulação sobre possíveis atos de sabotagem, especialmente em meio ao conflito em curso com a Ucrânia. Este incidente é mais um capítulo na série de eventos misteriosos que têm afetado instalações estratégicas na Rússia nos últimos meses.