Nos últimos dias, a Rússia aumentou drasticamente seus ataques aéreos contra a Ucrânia, coincidindo com a autorização da Otan para o uso de armas avançadas em território russo. Entre a noite de 31 de maio e a manhã de 1º de junho, mais de 100 mísseis e drones foram lançados, atingindo infraestruturas essenciais e causando extensos cortes de energia em várias regiões do país.
Os ataques russos se concentraram principalmente no sul, centro e oeste da Ucrânia, resultando em graves danos a infraestruturas energéticas e civis. Esse aumento de agressividade ocorre em meio à recente decisão da Otan de permitir que a Ucrânia utilize armas fornecidas pela aliança contra alvos russos, uma mudança significativa na postura defensiva do bloco.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou os ataques, acusando a Rússia de tentar normalizar o terror e a destruição como parte de sua estratégia de guerra. Ele enfatizou a necessidade de uma resposta internacional firme para conter a agressão russa e proteger os civis ucranianos.
Por outro lado, a Otan defende sua decisão como uma medida necessária para reforçar a capacidade defensiva da Ucrânia e garantir a proteção de seu território contra a agressão russa. A aliança tem fornecido apoio militar significativo à Ucrânia desde o início do conflito, incluindo treinamento, equipamentos e agora autorização para o uso de armamento avançado.
Esse desenvolvimento representa uma escalada significativa no conflito, aumentando as tensões entre a Rússia e o Ocidente. Observadores internacionais alertam para o risco de uma ampliação do confronto, com potencial para envolver diretamente mais países e provocar uma crise ainda maior na região.
A situação continua a evoluir rapidamente, com novas ofensivas e contraofensivas moldando o cenário do conflito. A comunidade internacional segue de perto os desdobramentos, preocupada com as implicações de longo prazo para a segurança e estabilidade global.